Prefeito de Japonvar é aplaudido de pé na Assembleia de
Minas
Prefeito Dino de Japonvar |
O município de Japonvar,
cidade ao Norte de Minas, foi coadjuvante em um acontecimento realizado e
organizado pela AMM – Associação Mineira dos Municípios. Dia 13 de novembro,
foi marcado como o Dia do Basta que reuniu na Assembleia Legislativa do Estado
cerca de 500 prefeitos e autoridades. O principal assunto proposto nesse
encontro foi mais uma vez tentar democraticamente, sensibilizar o Governo
Federal sobre a pior crise financeira enfrentada por todos os municípios. A situação quase falimentar dos Municípios e a
incapacidade de superação dos problemas cotidianos das suas respectivas
comunidades criam um ambiente de tensão e indignação na população e faz
aumentar, perigosamente, o descrédito do Poder Público e da democracia
representativa. O prefeito de Japonvar
Eraldino Soares foi uns dos representantes dos prefeitos do Norte de Minas.
Falando para um público de mais de 700 pessoas, disse que a crise financeira
nacional e a retração da economia brasileira, sacrificam de forma generalizada
os municípios com a redução do FPM e queda na arrecadação do ICMS.
Exemplificando com uma panela de frango caipira, as maiores e melhores partes ficam
sempre com o mais esperto e para quem chega primeiro na mesa, referindo-se a
questão dos desequilíbrios acumulados na construção da Federação Brasileira ao
longo destes anos, que concentrou quase 70% das receitas da Nação nas mãos da
União. A situação é dramática, em um município como Japonvar, que tem a sua
principal renda vinda da prefeitura. “Tudo está parando” disse Dino. Um fato causou indignação entre os prefeitos norte
mineiros. Dos deputados que representam a região norte do estado apenas o
deputado Tadeuzinho (PMDB) estava presente. Para o parlamentar mineiro, a falta
de dispositivos legais flexibilizadores, a excessiva rigidez das exigências
constitucionais e da lei de responsabilidade fiscal, face às crises e
desequilíbrios econômicos cada vez mais frequentes, penalizam os gestores públicos
municipais sem que os mesmos sejam os responsáveis pelos problemas.