O abatedouro
regional de Varzelândia realizou um abate teste antes de iniciar as atividades
Foi realizado, na tarde de
quinta-feira (21), o abate teste de bovinos nas novas instalações do Abatedouro
Regional de Varzelândia, localizada no interior do Norte de Minas. A operação
ocorreu sob a supervisão do fiscal sanitário e médico veterinário, Dr. Humberto
Alves, contratado pela Prefeitura Municipal de Varzelândia, que estará
auxiliando na implantação do SIM – Serviço de Inspeção Municipal.
O evento serviu para teste
de toda a linha de produção, forma do abate, linha de desmontagem, carretilhas
que fazem o caminho interno, ou seja, que serve para pendurar em carretilhas,
retirada do sangue, lavagem e retirada de vísceras e todo processo de desossa e
separação das carnes. Os testes foram acompanhados pelo médico sanitarista Dr.
Humberto Alves Ferreira e a Dra. Giovanna Vieira, médica veterinária que estarão
trabalhando diretamente no novo abatedouro regional.
Os colaboradores do
abatedouro regional receberam orientações e os equipamentos adequados para o
trabalho: luvas, vestuário, capacete, botas, máscaras e toucas antes do início
da atividade. As instalações físicas também foram adequadas para atender às
exigências legais.
O vice-prefeito de
Varzelândia, Amâncio Oliva, esteve presente na realização do abate teste e destacou
que, além da segurança dos profissionais e dos benefícios para o meio ambiente,
as medidas adotadas para o funcionamento do abatedouro regional também garantem
a qualidade e higiene da carne que chega ao consumidor final. “É um divisor de
água para Varzelândia e toda a região”, afirmou Amâncio Oliva.
Saiba
como acontece o abate
Os animais a serem abatidos
irão chegar à empresa, ainda vivos, com 24 horas de antecedência para serem
avaliados e preparados para o abate. Eles passarão por um jejum de 12 horas e
ainda pelo banho de aspersão para limpar, aumentar a pressão sanguínea e
acalmá-los. Esses passos preparatórios são essenciais e seguem as normas de
saúde e segurança nacional.
Em seguida, os animais
receberão uma aplicação de ar no cérebro com a pistola pneumática, deixando-os
inconscientes. Este método minimiza os sofrimentos dos animais no momento do
abate, o que resulta também em uma carne mais macia e de melhor qualidade. Já
pendurados, é realizada a sangria. O couro, a cabeça e as vísceras são
retirados e seguem para câmaras específicas.
A carcaça, que servirá
para o consumo humano, segue em frente e passa por uma série de cortes e mais
uma limpeza com água clorada. Então, é etiquetada e segue para a refrigeração.
Todo o processo é supervisionado. Somente com todas as exigências atendidas, a
carne recebe o selo de inspeção para sair do abatedouro.
Ascom – Prefeitura Municipal
de Varzelândia
Jornalista – Clécio Magalhães
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