JANUÁRIA É INSERIDA NO CIRCUITO
NACIONAL DE MUSEUS
Casa da memória |
Desde a criação do Cadastro Nacional de Museus, em 2006, o
Ministério da Cultura vem através do Instituto Brasileiro de Museus realizando
um trabalho de cartografia museológica brasileira e difundido informações sobre o setor. Em
2011 foi lançado o Guia dos Museus Brasileiros que reuniu de forma inédita
profissionais com a missão exclusiva de mapear e cadastrar os museus do brasileiro.
Iniciado em 2006, o Cadastro Nacional de Museus recolheu
sistematicamente durante cinco anos informações sobre os museus brasileiros
para fins de compartilhamento com a sociedade brasileira, visando dessa forma, constituir-se
não apenas em importante fonte de pesquisa, mas também em centro difusor das
cidades históricas brasileira. Nesse sentido, foram catalogados 1.241 museus, mapeados
através de parcerias com órgãos estaduais e municipais de cultura e
distribuídos nas cinco regiões geográficas brasileiras.
Tendo ficada de fora do Cadastro Nacional de Museus, a Casa
da Memória do Vale do São Francisco finalmente teve a sua importância
reconhecida como espaço museológico regional pelo Instituto Brasileiro de
Museus ( IBRAM ) e junto com o Memorial
de Exposição Permanente do Centro de Artesanato de Januária, entrou efetivamente
no Circuito Nacional de museus. A conquista se deu graças a um intenso
trabalho do Setor de Cultura com a
coordenação da Secretária Municipal Elzina Escobar Teixeira e do pedagogo Sil
Viana.
No sentindo de
divulgar, fomentar e salvaguardar o patrimônio histórico, desde março de 2014,
a Prefeitura de Januária, por meio da Secretaria Municipal de Turismo e Cultura
vinha intensificando esforços para concretizar junto ao IBRAM, a inclusão definitiva
da Casa da Memória e do Memorial de Exposição Permanente do Centro de
Artesanato de Januária no Cadastro e Circuito Nacional de Museus.
A inclusão da Casa da Memória
e Memorial de Exposição Permanente do Centro de Artesanato é de fundamental importância para que o
município de Januária possa conseguir o financiamento de projetos no setor
museológico. Existem atualmente três alternativas principais para a obtenção de
recursos federais: a) apoio direto
realizado pelo Ministério da Cultura e suas vinculadas (através do Ibram) com
recursos do Orçamento Geral da União (OGU); b) por meio de Emendas Parlamentares ao próprio Orçamento; c)
por meio de Renúncia Fiscal por meio da Lei 8.313/91.
O Ibram periodicamente publica
Editais para fomento ao setor museológico. As emendas parlamentares ao
Orçamento Geral da União são discutidas geralmente entre 31 de agosto e 22 de
dezembro de cada ano, quando o Congresso Nacional analisa a proposta
orçamentária para o ano seguinte. Caso o parlamentar consiga incluir o projeto
no orçamento, e havendo disponibilidade financeira, poderá ocorrer a celebração
de um convênio entre a entidade e a União. A Renúncia Fiscal é prevista na lei
8.313/91 (Lei Rouanet) e consiste na apresentação de projetos a patrocinadores
que poderão deduzir os recursos efetivamente aplicados do seu Imposto de Renda.
Para tanto, o projeto deverá ser apresentado pela plataforma SalicWeb, que se
encontra na página do Ministério da Cultura. Após ser analisado e aprovado, o
projeto será autorizado a captar os recursos para sua execução.
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